terça-feira, 21 de outubro de 2008



Imperador...

Há tempos seu muro estava erguido
Jardins escondias, feito armadura polida!

Teu reino cresceu
Perpetuou amor nas ruínas
E agora que caí o pranto redundante
Já podes aliviar o peito teu!

Tinha renunciado a vida...
Como redundavas a dor...
Era sentimento vencido
Em um mundo sem cor!

Deixou teus alamares
Fortalecer seu arredor...
Provou ao interno teu
Que frente ao muro não morreu!

Saíste espiar as esquinas
Onde mão de outros povos estabeleceu!
E fora és testemunha grata
Da beleza gratuita dos deuses teus!

Então...
Sai correr o mundo...
Sentir a grama infinita!
As gotas da brisa
Por que o pôr nasceu...

Não existe o tempo vivo
E o tempo que morreu...
O sentimento é perpétuo!
Esta enraizado nos entes teus..
E como tem doçura no teu templo!
Como tem sensível rio...
Tem também infinita espera...
E vontade de Adeus...

Nos teus olhos a busca
O cessar desta turbulência...

E o céu te responde a cada acordar
A cada abrir de olhos, que teu coração dá!
Estou aqui a um toque!
Estou aqui para amar...
Nada cessou! O sol acordou,
E a lua? Só dá o luar...

(Para Celso, minha gratidão infindável).
Claudia Venegas.


Esse poema biográfico (rs) é um presente de uma amiga dotada de extrema sensibilidade e acuidade perceptiva, como pode ser visto aqui nessa pequena mostra. Conheçam mais de seu trabalho no blog: www.aldeianerudiana.bolgspot.com. Obrigado Cláudia (chilena)...rs

Um comentário:

Claudia Venegas disse...

A Celso que honra adentrar ao blog teu dessa maneira!
Admiro seu trabalho, sua sensibilidade e sua visão!
Você já sabe disso...já disse tantas vezes!
Vc se reinventa, e isso é arte!
Beijo grande e cheio de felicidade!