quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


Esse quadro é um trabalho antigo, na época da Galeria Vitória, grandes amigos...

Afrodite

Tua beleza perfeita em luz
Poema sem palavras
qualquer descrição é indiscrição inaudível, inútil
profanar o silencio que se impõe
o êxtase ante o clímax
o torpor consumado
vasos vazios na entrega
milhões de flores vermelhas
circulam, flutuam, explodem!

Liturgia divina que ofertas
Mensageiro alado me criva de setas
Entrego o pomo dourado
Prisioneiro em tua morada
Escravo por opção e desejo
Guardião zeloso do teu templo sagrado
Minha oferenda pulsa e queima
No peito aberto sobre a pedra

Abri teus portais
Câmaras secretas
Labirintos de perdição e prazer
Amante de insaciável apetite
Dominação do amor que em mim reside
Existe incondicional
Oh! Deusa do Amor imortal
Divinal Afrodite!
Celso

5 comentários:

Emiliana Carvalho disse...

Você escreve, pinta e esculpe! Nossa! Tens múltiplos talentos! E o poema nem preciso dizer...falou em Afrodite, falou muito bem. Belos versos!

Com admiração.

Anônimo disse...

Belo quadro.

Claudia Venegas disse...

Ei Celso, já li essa poesia 4 vezes, então poupei me dessas sensações, risos!
POr que es tão perfeito nas descrições, nas arestas dos traços, que ler novamente não é necessário, risos!
Admiro te!

Junior disse...

mt bom cara legal mesmo
está de parabéns

Renata disse...

Muito bom!
Parabens pelo trabalho pelo talento...

estou encantada com tudo,principalmente com a Perséfone
muito fascinante,encantador e magico...perfeito!

bjim